Grande paralisação em todo o país
Trabalhadores que realizam entregas por meio de aplicativos de todo o Brasil estão promovendo uma paralisação para o dia 1º de julho. A iniciativa, denominada “Breque dos Apps”, convoca todos os trabalhadores a entrar em greve e conta com o apoio da população, exigindo melhorias nas condições de trabalho e remuneração..
A mobilização está sendo amplamente divulgada por meio de grupos em redes sociais, faixas, colagens de cartazes e panfletagens em diversas cidades do país. Os trabalhadores pedem para que a população, no dia específico, boicote os aplicativos de entrega para pressioná-los.
A iniciativa, denominada “Breque dos Apps”, é uma ação conjunta de vários trabalhadores autônomos da categoria, bem como de organizações apoiadoras, que convoca toda a população a se solidarizar com a causa dos entregadores e boicotar os aplicativos de entregas no dia da paralisação.
As exigências dos “operários” da logística urbana são: aumento na taxa de entrega, pagamento pelo deslocamento até a retirada do pedido, o fim dos desligamentos desnecessários de entregadores das plataformas, o fim do sistema de pontuação e concorrência entre os trabalhadores, além de um auxílio para a aquisição de equipamentos de proteção contra o coronavírus. A mobilização une trabalhadores de diversos aplicativos, sejam motociclistas ou ciclistas.
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
As empresas de entregas de comida enriquecem promovendo estratégias predatórias de contratação. Uma das maiores empresas do ramo, a iFood, divide seus entregadores de duas maneiras: os entregadores “nuvem” e os entregadores fixos em restaurante, denominados “OL”.
O entregador “nuvem” recebe por entrega feita, de acordo com uma taxa que varia conforme a demanda de pedidos na plataforma e a distância percorrida no trajeto. Tal modelo “permite” ao entregador escolher o horário em que fica disponível para trabalhar, embora a maior demanda de pedidos se concentre especificamente nos horários do almoço e jantar.
Já o entregador “OL” precisa cumprir um horário estipulado pelo restaurante e recebe pelo tempo em que permanece disponível, independente da quantidade de entregas que realizar ou da distância que percorrer. Esse modelo é uma forma de terceirizar a contratação de entregadores diretamente pelos restaurantes, que se dá sem nenhuma garantia de direitos trabalhistas.
A mobilização está sendo amplamente divulgada por meio de grupos em redes sociais, faixas, colagens de cartazes e panfletagens em diversas cidades do país. Os trabalhadores pedem para que a população, no dia específico, boicote os aplicativos de entrega para pressioná-los.
A iniciativa, denominada “Breque dos Apps”, é uma ação conjunta de vários trabalhadores autônomos da categoria, bem como de organizações apoiadoras, que convoca toda a população a se solidarizar com a causa dos entregadores e boicotar os aplicativos de entregas no dia da paralisação.
As exigências dos “operários” da logística urbana são: aumento na taxa de entrega, pagamento pelo deslocamento até a retirada do pedido, o fim dos desligamentos desnecessários de entregadores das plataformas, o fim do sistema de pontuação e concorrência entre os trabalhadores, além de um auxílio para a aquisição de equipamentos de proteção contra o coronavírus. A mobilização une trabalhadores de diversos aplicativos, sejam motociclistas ou ciclistas.
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
As empresas de entregas de comida enriquecem promovendo estratégias predatórias de contratação. Uma das maiores empresas do ramo, a iFood, divide seus entregadores de duas maneiras: os entregadores “nuvem” e os entregadores fixos em restaurante, denominados “OL”.
O entregador “nuvem” recebe por entrega feita, de acordo com uma taxa que varia conforme a demanda de pedidos na plataforma e a distância percorrida no trajeto. Tal modelo “permite” ao entregador escolher o horário em que fica disponível para trabalhar, embora a maior demanda de pedidos se concentre especificamente nos horários do almoço e jantar.
Já o entregador “OL” precisa cumprir um horário estipulado pelo restaurante e recebe pelo tempo em que permanece disponível, independente da quantidade de entregas que realizar ou da distância que percorrer. Esse modelo é uma forma de terceirizar a contratação de entregadores diretamente pelos restaurantes, que se dá sem nenhuma garantia de direitos trabalhistas.