Rede social ‘contra censura’ na internet
A rede social Parler é apresentada como uma alternativa focada na liberdade de expressão ao Facebook e Twitter – e segue crescendo cada vez mais.
Desde a sua fundação em 2018 por John Matze e Jared Thomson — a plataforma agora está atraindo uma variedade de comentaristas de direita, políticos e apoiadores de Donald Trump, além de oferecer um refúgio seguro para qualquer pessoa que deseja compartilhar suas opiniões políticas ou religiosas sem correr o risco de ser censurado.
A plataforma assegura ser uma “entidade orientada à liberdade de expressão” e alega não compartilhar dados com terceiros, dizendo: “Não somos reguladores. Não somos governadores. Somos uma comunidade. Parler aceita o seu direito de expressar seus pensamentos, opiniões e ideais online”.
Matze e Thomson disseram que criaram a plataforma depois de ficarem “exaustos com a falta de transparência na grande supressão tecnológica e ideológica”.
Nos últimos meses, menções sobre Parler dispararam na internet após ondas de censuras no mundo inteiro por parte do Facebook e do Twitter.
Segundo a Forbes, a plataforma afirma ter mais de um 1 milhão de usuários.
O layout do Parler é semelhante ao Twitter, usando ‘ecos’ em vez de retweets e permitindo que outras contas deem gorjetas ou ‘votem positivamente’ nas postagens de que gostam, como a seção de comentários do Reddit.
Uma variedade de hashtags populares é vista no canto superior da página principal.
Ao se inscrever, a Newsweek mostra a opção de personalizar um perfil seguindo portais como Conexão Política, Governabilidade e A Política de Fato.
Rede social ‘Parler’ faz plataforma ficar temporariamente indisponível
Parler: a nova ‘onda do momento’ está temporariamente indisponível para algumas pessoas na noite desta quarta-feira (11).
Ao tentar entrar acessar a rede social, surge a mensagem de “pedimos desculpas, houve um problema. Fomos notificados e estamos trabalhando para resolver isso”.
Por volta de 18h de hoje, usuários passaram a relatar a queda no fluxo do funcionamento online.
Outras pessoas também relatam no Twitter que não conseguiam criar contas novas na plataforma.
Aparentemente, o bug afeta Brasil apenas o Brasil.
Sucesso no Brasil
A nova ‘alternativa’ de rede social já virou febre nos Estados Unidos – onde foi lançada – e já teve adesão de políticos e personalidades conservadores.
No Brasil, é claro que não tem sido diferente.
O presidente Jair Bolsonaro foi um dos primeiros a registrar conta no Parler.
Os filhos dele, Eduardo e Flávio, também já aderiram a rede.
Outros políticos também estão ativos, a exemplo do André Fernandes, Douglas Garcia e Leandro Lyra.
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